23 de agosto de 2012

O que vou ser quando crescer?

     Ok, já sou crescida e já sei o que quero fazer, mas e se eu não fizesse o que eu faço
     Quando eu era pequena, quis ser 5 mil coisas diferentes. A primeira de que me lembro era bailarina; até sonhava com isso. Depois queria ser "enfermeira de avião", o que, traduzindo da linguagem infantil de 5 anos, significa aeromoça. Já quis ser taxista, aventureira (por causa do Steve Irwin, acredita?), veterinária, astrônoma, piloto (queria até me alistar), bióloga, bióloga marinha, estilista, fotógrafa, e por fim, designer (já estou encaminhada :). Provavelmente você também tenha pensado em ser várias coisas completamente diferentes.


     Se eu não fosse designer, e se fosse muito mais inteligente, eu com certeza estaria no ITA agora, aprendendo a pilotar. Nos meus 16 anos essa ideia de ser piloto entrou na minha cabeça e não quis mais sair. Quando contei pros meus pais, eles me disseram: "mas olha, veja bem, você precisa ser fera em física, química e matemática pra passar numa prova do ITA". E aí se foi meu sonho, porque minhas piores notas sempre foram em ciências exatas. 
     Mas sabe, se eu tivesse nascido com dons pra ciências exatas hoje não estaria em Curitiba, que é bem mais pertinho de casa do que São José dos Campos (sede do ITA), provavelmente não teria conhecido meu boyfriend, e seria tudo muito diferente do que já é. 
     Por isso que eu acredito um pouquinho em destino. Já pensou onde você estaria se tivesse escolhido ser outra coisa?

2 comentários:

  1. Adorei esse post. *-* Eu já quis ser um monte dessas coisas também xD... eu fazia ballet quando pequena (acho que é sonho de todo menina ser bailarina, né?), queria ser veterinária (também parece ser um desejo comum em toda menina rs), bióloga... o jeito que eu fui parar nas Artes foi meio ao 'acaso'. Passei o ensino médio inteiro tentando escolher o que prestar no vestibular e quase toda semana era uma opção diferente (devo ter pensando em quase todas as profissões do mundo rs), coincidiu que na época que queria ser 'artista' tinha inscrição para o vestibular. O fato de ter amigos e familiares que também estudaram na Belas colaborou pra me decidir em tentar. Quando era criança, eu pintava com minha madrinha e durante o ensino médio eu gostava muito de desenhar e como minha madrinha havia entrado no curso de Escultura no ano que eu deveria prestar o vestiba, ela me sugeriu o mesmo curso (até porque tinha na grade pintura e desenho também. E eu podia ir para a facul com ela). Tentei e passei. Porém, nunca foi algo que minha família aprovou muito bem. Lembro até hoje quando contei pra minha mãe que passei na Belas e ela -ao invés de me dar os parabéns- me disse "eu acho que você deveria fazer outra coisa"

    Hoje, eu tenho boas lembranças de estudar na Belas Artes, mas na época não era algo tão legal. Talvez pela diferença de idade, eu e minha amiga Pérola (as mais novas da turma) sempre tínhamos que ouvir piadinhas como se não soubéssemos de nada nem fazer nada direito. Para colaborar, eu que gostava tanto de desenhar tinha que ouvir comentário de um ótimo professor de desenho dizendo que meu 'desenho era bem ilustrativo' (o que para o curso era um termo pejorativo) o que me desmotivou a desenhar. Ainda hoje, eu evito desenhar. Acho até que desenha muito melhor antes e isso me deprime. Foram essas coisas que me fizeram pensar em tentar design. Quando estava na Belas me sentia inadequada na turma, por isso fui tentar o Design Gráfico (que também não foi bem aceito pela minha mãe... na época eu recebia um pouco menos do que a mensalidade do curso e pedi se ela ajudaria com o valor que faltava -entenda, menos de 100 reais- e ela me disse "não, tente o cefet e passe") Assim foram muitos vestibas frustrados sem passar, fui acabar entrando no curso depois de já formada (e num período da minha vida que eu queria ser arquiteta xD)

    Na real, a minha família não gosta do curso que faço, mas não me critica porque acha que a faculdade é boa xD (na concepção da minha mãe, eu deveria fazer um curso 'útil e bom' como psicologia, nutrição ou fisioterapia... áreas que com certeza eu não me identifico *talvez, psicologia eu gostasse, mas como minha irmã já é psicóloga sei bem que rolaria uma competição e prefiro evitar*). Admito que no começo do curso de Design Gráfico, eu ainda não me identificava, mas, agora gosto. =D

    Puxa, ficou longo, desculpe xD Teu post me fez pensar em tantas coisas que deu nesse comentário imenso rs

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    Respostas
    1. Ah eu adorei ler tudo! Muito legal ver você se identificando com os meus posts, a gente tem bastante coisa em comum!
      Não sabia dessa sua luta pelas artes, eu tive a sorte de meus pais sempre me apoiarem em tudo que eu quis ser. Deve ser meio bad né :| Mas eu acho que passa, os pais notam quando a gente tá feliz, eu acho.

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